terça-feira, 12 de outubro de 2010

Por que a UNE não pede o “FORA SARNEY”?

Texto um pouco passado do ponto, porém reflexivo para colocar este instrumento de volta a atividade.....

Admiro muito a UNE (União Nacional dos Estudantes) por sua história gloriosa, sua resistência durante os anos de chumbo vividos durante o regime militar, admiro o grande movimento “caras pintadas” que ao lado de outros tantos acontecimentos derrubaram o presidente Fernando Collor em 1992. Agora pergunto o que aconteceu com a UNE? Todos sabem que sou militante de esquerda ou extrema-esquerda usem o que quiserem, a UNE estava presente em diversos atos no Rio Grande do Sul, pedindo o “fora Yeda” com a devida razão. Mas infelizmente tenho de concordar com alguns políticos de direita e extrema-direita, quando questionam por onde andariam os estudantes da UNE quando aconteceu o escândalo do “mensalão” no governo Lula, onde estão nesse momento os integrantes da UNE, que não acompanham os escândalos no senado federal e não dizem nada sobre o presidente Lula “puxar o saco” de José Sarney. Será que a UNE está no bolso do PT. Ou será que a UNE concorda com o “mensalão” e com os escândalos do senado federal.
Esses acontecimentos dão argumentos para acreditarmos que a UNE, é sim uma entidade partidária, já escutei de colegas da base governista que a UNE somente não pediu um “fora Lula” na época do “mensalão” por ser sim uma entidade partidária. Em contrapartida ouvi de um outro colega também da base governista que a UNE, não é partidária.
Recentemente houve uma eleição para o CONUNE (Congresso da UNE), onde estavam elegendo delegados para representar a universidade (UNISINOS) no congresso, havia uma disputa entre militantes do PT e outros diversos partidos e independentes, contra militantes do PC do B.
Convenhamos a representatividade dos partidos PT, PC do B, PSOL e alguns outros no congresso, onde se discutirão assuntos diversos sobre a educação, sem menosprezar a importância, é nula. Irão lá para “babar” na atual forma de governar o país. Na base da mesada a deputados e senadores, contratações secretas no senado federal e diversos outros casos.

Diego Severo, texto elaborado em algum dia do 2º semestre de 2009

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